Após o retorno de Paris Lasar Segall fixou residência na Rua Afonso Celso, local em que está instalado o Museu Lasar Segall. O projeto é do arquiteto Gregori Warchavchik, seu concunhado, que construiu ao lado da casa o ateliê do artista.

Lasar Segall trabalhou intensamente nesse espaço até a sua morte em 1957, deixando grande legado para a cultura brasileira. Já nesse momento o artista idealizou a Escola de Arte Lasar Segall, que não se concretizou. No entanto, esse desejo de criar um espaço aberto de formação se realiza em 1976 com um programa desenvolvido pelo Museu.

Nessa fase, o ateliê iniciou suas atividades como um espaço de criação livre, apresentando uma proposta pautada por certas características básicas, como o caráter aberto de atividade permanente, sem exigências de conhecimentos prévios e na livre expressão de seus participantes. Até 1989 funcionou com oficinas de pintura, desenho, gravura, escultura e cursos de iniciação e workshops sobre arte e cultura.

A partir de 1989, o ateliê passa a centrar suas atividades na área da gravura.

Atualmente o ateliê oferece ao público cursos e oficinas de xilogravura, litografia e gravura em metal. Também é um espaço dedicado ao desenvolvimento e orientação de projetos individuais.